Montagem XVI Bienal de Arquitetura / Assadi + Pulido

Montagem XVI Bienal de Arquitetura / Assadi  + Pulido - Mais Imagens+ 85

  • Arquitetos: Assadi + Pulido; Assadi + Pulido
  • Área Área deste projeto de arquitetura Área:  400
  • Ano Ano de conclusão deste projeto de arquitetura Ano:  2008
  • Fotógrafo
    Fotografias:Nico Saieh
  • Fabricantes Marcas com produtos usados neste projeto de arquitetura
    Fabricantes:  Hunter Douglas, Masisa
  • Colaboradores: Pablo Casals, Francisco Duarte
  • Localização: MAC Parque Forestal, Santiago, Chile
  • Materiais : Andamios, madera, tiras aluzinc Hunter Douglas
  • Vídeo: http://vimeo.com/2184353
  • Arquiteto : Felipe Assadi / Assadi + Pulido
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© Nico Saieh

Descrição enviada pela equipe de projeto. A resposta para a montagem da XVI Bienal de Arquitetura começa com a escolha do lugar: o Museu de Arte Contemporânea do Parque Florestal. Apesar do edifício não ser suficientemente grande para receber a Bienal, ele apresentava virtudes de sobra para o evento, um lugar central e com boa acessibilidade, imerso no parque mais importante de Santiago, mas, principalmente, portador de uma das variáveis mais significativas para esta montagem: a possibilidade de estender a convocatória da Bienal para a maior quantidade de pessoas possível, não somente aquelas relacionadas ao meio, mas uma população muito maior. Abrir a mostra no contexto especifico do chamado "Em Direção a uma Arquitetura que Cuide da Nossa Terra" significa expor nossos assuntos publicamente que deram conta do intercâmbio de informações abertamente.

© Nico Saieh

A totalidade das partes da Bienal não cabia completamente no interior do MAC e isso sabíamos de antemão ao escolher o lugar. A carência de espaços no interior do museu abria a oportunidade, por um lado, de ocupar a rua com uma boa parte da mostra - aquela que está em mãos dos que têm mais tempo e energia para gerar conhecimento através da experimentação, os estudantes - ativando ao mesmo tempo a praça que antecede o museu e que foi cenário de contínuos eventos públicos relacionados as artes da representação. A "praça dos malabaristas" é criada como uma plataforma pública sobre o qual se construirá um pavilhão temporário de 400 m2, de similares proporções ao espaço central do MAC,e que receberá a mostra das escolas. Por outro lado, isto libera este pátio central da "exposição", convertendo-o no grande auditório que abrigará as conferências do Encontro Internacional. 

© Nico Saieh

A montagem está baseada na convocatório da bienal. Desde o começo até o final do desenho persegue-se a ideia de trabalhar com elementos reutilizáveis ou reutilizados, elementos de montagem e exposição no interior do museu. O primeiro, com base em andaimes, trabalha-se como uma jaula de planta livre sobre a praça, liberando a maior quantidade de espaço público para outras atividades tangentes a bienal; O exterior do pavilhão é uma chapa composta por telas de alumínio de segunda mão provistas por Hunter Douglas, material que mesmo reciclável, o consumo energético da fusão por tal reciclagem é tão alto que chega a ser de menor custo ambiental descartá-lo. Hunter Douglas abre uma possibilidade então de reutilizá-lo economizando energia, convertendo este elemento em um potencial produto de primeira linha. Desta forma, o pavilhão terá no seu interior um tapete provido por InterfaceFlor composto por fibras recicláveis até 80%. Uma vez finalizada a bienal,100% dos elementos usados neste pavilhão serão reutilizados. 

© Nico Saieh

As mostras no interior do MAC foram dispostas nos salões principais do museu. As obras serão expostas sobre um muro de 160 cm de altura desenvolvido no centro de cada sala, a fim de não encostar nas paredes do edifício. O muro, composto por blocos maciços de papelão ondulado de 40 cm faz surgir os módulos do mobiliário deixando vãos nos quais serão localizadas as maquetes e gráficas impressas sobre o mesmo suporte no formato de 40x40, 40x80 e 40x120 cm. 

© Nico Saieh

Os blocos de papelão ondulado não são colados entre si, atuando somente através do peso, o que possibilita desarmar o muro e rearmá-lo novamente em outro lugar. A composição dos formatos nos distintos blocos gera, por sua vez, a opção de fazer uma versão reduzida da mostra que poderá viajar para outras regiões antes da sua reciclagem. 

© Nico Saieh

O Encontro Internacional se dará no pátio central do museu, espaço que estará habilitado por cubos de madeira aglomerada da Masisa, convertendo-se no auditório principal da bienal. Durante o dia, esses elementos conformarão o mobiliário de uma praça de encontros que estará circundada por uma mostra fotográfica de arquitetura emergente latino-americana. O espaço deste auditório está confinado por módulos de divisão mista de papelão e madeira aglomerada que serão utilizados pelas empresas patrocinantes para expor nos corredores do museu. Novamente, 100% dos materiais utilizados no interior do MAC serão reciclados uma vez terminada a mostra. 

Planta

Materiais 

Nesta obra, destaca-se o uso de elementos Hunter Douglas. Na ficha deste material, que é possível encontrar no catálogo de produtos do ArchDaily, está a informação construtiva e gráfica detalhada, as principais características do produto que o diferencia dos demais e seu processo de montagem e inovação construtiva.

Fachada

Galeria do Projeto

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Sobre este escritório
Cita: "Montagem XVI Bienal de Arquitetura / Assadi + Pulido" [Montaje XVI Bienal de Arquitectura / Assadi + Pulido] 11 Ago 2017. ArchDaily Brasil. Acessado . <https://www.archdaily.com.br/br/877414/montagem-xvi-bienal-de-arquitetura-assadi-plus-pulido> ISSN 0719-8906

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